Desde que o Think with Google foi fundado nos EUA em 2012, centenas de líderes da publicidade generosamente compartilharam seu tempo e seus insights com a nossa audiência.
E para comemorar nossos 10 anos de publicações, procuramos importantes colaborações nos nossos arquivos de artigos, entrevistas e conversas em vídeo para lançar luz às ideias de alguns dos mais brilhantes e célebres nomes da publicidade e da cultura como um todo. Acompanhe:
Para superar os preconceitos, primeiro você precisa de uma boa pesquisa que demonstre a existência de um problema. A ganhadora do Oscar Geena Davis entendeu isso, em 2004, quando começou a defender uma maior representação feminina na mídia. Em um artigo publicado em 2019, ela resumiu um estudo — realizado em parceria com o Google — no qual avaliava a representação feminina na publicidade.
“Em mais de uma década de defesa pela representatividade feminina na publicidade, aprendi que uma pesquisa data-driven é a mais efetiva ferramenta de intervenção para uma mudança efetiva do sistema”, escreveu Davis. “Estamos motivando os anunciantes a avaliar a inclusão no seu trabalho, identificando vieses inconscientes e engajando conversas sobre representatividade com seus times.”
Analisamos 2,7 milhões de anúncios no YouTube para entender o papel do gênero na publicidade. Leia o artigo completo aqui.
Ivana Bartoletti acredita que equipes de marketing precisam de contadores de histórias capazes de humanizar o tema, às vezes confuso, da privacidade. Em um artigo de 2022 que juntou em um só lugar a perspectiva de diferentes diretores do setor de privacidade, Bartoletti descreveu como trabalha para criar uma só linguagem para engenheiros, advogados e outros profissionais de uma mesma empresa em torno da proteção de dados do consumidor.
“Para ter meu time alinhado, às vezes tenho que conversar com eles sobre as histórias mais recentes sobre privacidade. Falamos sobre questões, dilemas e soluções em potencial, e nesse brainstorm ficamos todos na mesma página”, diz ela.
Você precisa de uma empresa centrada na privacidade. Veja como. Leia o artigo completo aqui (texto em inglês).
Em 2020 e 2021, o Think with Google publicou uma série de conversas em vídeo com criadores do YouTube e CMOs. Neste episódio, apresentado pela criadora do YouTube Lilly Singh e a CMO global da General Motors Deborah Wahl, exploramos a importância da inclusão nas narrativas e nos negócios.
“Me surpreende quando empresas não enxergam a diversidade como uma superpotência”, destaca Singh. “Se você está vendendo algo para o mundo, em qual cenário não é benéfico ter o mundo representado na sua empresa? Para mim, parece algo sem sentido.”
Como a inclusão pode ser um superpoder das marcas. Veja o vídeo completo aqui (em inglês).
Em 2012, no nosso primeiro ano de publicação, o Think with Google postou um pequeno perfil de Mads Nipper, CMO da Lego na época — hoje ele é CEO da empresa dinamarquesa de energia eólica Ørsted. Lá atrás, Nipper descreveu o esforço de uma década para transformar a Lego em uma marca capaz de oferecer experiências físicas e digitais — incluindo nessa transformação lojas, games e apps.
“Descobrimos que era a experiência (criativa) em sua totalidade que deveria nos diferenciar, não em um componente específico na tecnologia ou em determinada peça do Lego”, explicou Nipper.
Executive Insight: Mads Nipper. Leia o artigo completo aqui (texto em inglês).
Em um episódio de 2021 do projeto Talking Shop, a tenista e empresária Venus Williams conversou com Stephanie Morimoto, CEO da marca australiana de skin care Asutra, sobre a inclusão como um princípio fundamental das empresas.
Morimoto observou que não é justo um único funcionário ser o elemento de diversidade em uma reunião, por exemplo. “Ao contrário, eu queria construir uma empresa, uma cultura e um time em que todos sentíssemos que tínhamos algo a contribuir — que não precisávamos ser a pessoa que representava toda uma raça ou gênero, mas em vez disso que pudéssemos trazer nossas identidades particulares para o trabalho”, disse ela.
Como Venus Williams e Stephanie Morimoto construíram diversidade e empoderamento nas suas marcas varejistas. Veja o vídeo (em inglês).
Recentemente, o lifetime value (LTV) ganhou mais adesão como métrica-chave do marketing. Em um artigo que coassinou com Neil Hoyne, Chefe de Mensuração do Google, o professor Peter Fader apontou cinco boas práticas para profissionais de marketing que desejam dominar a métrica nas suas configurações de planejamento, lances e mensuração.
“Pegando emprestada uma metáfora do mundo da pescaria, você será mais produtivo com uma rede do que com uma lança na mão. Por isso, tenha em mente a prospecção que você faz da sua audiência enquanto procura classificar o comportamento dos usuários”, aconselha o autor. “Comece buscando, em um universo mais amplo, por clientes que são mais valiosos do que aqueles que você está adquirindo hoje. Depois comece a analisar os perfis no detalhe, mas não se aprofunde tanto.”
Importantes lições para incluir o lifetime value dos clientes na sua estratégia. Leia o artigo completo aqui (texto em inglês).
Em 2021, Laura Florence, Diretora Executiva de Criação da operação brasileira Havas Health & Youco e fundadora da startup social MORE GRLS, que visa aumentar o número, o valor e a visibilidade das mulheres criativas nas áreas de publicidade, conteúdo e design, escreveu sobre o que tem chamado de “eterno aprendiz”. Ela se referia a um comportamento profissional muitas vezes bem-intencionado, mas que acabava por reforçar estereótipos ou mesmo incorrer em preconceito.
“Para mudar, de verdade, esse conceito, é importante conhecer as pautas e temas capazes de fortalecer a cultura da diversidade e inclusão”, pontuou ela. “Feminismo, equidade, meritocracia, privilégio, interseccionalidade, inclusão e ideologia de gênero são termos carregados de significados.”
Conhece a “síndrome do eterno aprendiz”? Como líderes podem investir mais em diversidade e inclusão. Leia o artigo completo aqui.
Antes de se aposentar em 2019, Keith Weed liderou a estratégia de marketing de uma das maiores e mais inovadoras empresas anunciantes do mundo. No seu artigo de 2017, ele mostrou a oportunidade dos anúncios personalizados para marcas melhorarem a experiência do usuário enquanto reduziam o peso da escolha do produto.
“Para que as marcas possam participar da vida do consumidor hiperempoderado, elas precisam ser capazes de ajudar as pessoas e antecipar as necessidades dos seus compradores”, escreveu ele. “Isso significa ser relevante, feito sob medida e pessoal — uma mudança significativa de quando marcas (especialmente as de bens de consumo como a Unilever) tendem a falar com públicos massivos.”
O futuro do marketing de consumo? O CMO da Unilever diz “um segmento de consumo individual”. Leia o artigo completo aqui.
Em 2020, Paulo Ilha teve o desafio de reinventar o trabalho desenvolvido em uma das mais tradicionais agências brasileiras. Então VP de Mídia da DPZ&T, Ilha, que se tornou fundador e CMO da Galeria Estratégia e Comunicação, contou como ancorou parte do trabalho da agência na inteligência de dados. O setor de business performance, que tinha começado com 10 pessoas em 2018, havia crescido exponencialmente em dois anos.
“A mudança que nos permitiu entender melhor nossas audiências também tem oferecido transparência total no detalhamento de custos”, contou ele. “A performance de mídia possibilitou ao cliente enxergar as distribuições exatas de orçamento.”
Inteligência de dados: como a performance de mídia pode gerar campanhas mais eficientes. Leia o artigo completo aqui.
Em uma entrevista em vídeo gravada em 2019, Gulin-Merle então a CMO da Calvin Klein compartilhou sua visão sobre o “fim do marketing digital”. Ela observou a crescente prevalência do comportamento da “pesquisa online, compra offline”, e o movimento contínuo da atenção das pessoas entre dispositivos online e experiências em lojas físicas.
“Você está com o seu celular durante toda a jornada. O consumo de vídeos, o comportamento de busca, tudo isso está presente com você ao longo desse caminho”, disse ela, antes de acrescentar que tratar o digital como canal autônomo “cria obstáculos nas companhias em vez de fundir tecnologia, digital e dados no centro de tudo que você faz.”
Bem-vindo ao fim do marketing digital. Veja o vídeo (em inglês).